O mercado de luxo enfrenta um cenário desafiante, mas apresenta sinais claros de oportunidades em algumas regiões.
A seguir, os principais pontos para investidores, marcas e consumidores:
EUA: Motor de Crescimento
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A procura dos consumidores mantém-se firme, apesar de uma ligeira desaceleração em algumas categorias de retalho (bolsas, vestuário, calçado).
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Gastos em “outros produtos de retalho” cresceram 7% durante o verão, desacelerando para 4% em setembro.
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A América do Norte deverá continuar a ser o destaque positivo, impulsionada por mercados bolsistas fortes e aumento de riqueza.
Europa: Menos Atraente para Turistas Americanos
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Redução dos gastos turísticos devido à desvalorização do dólar.
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Continuação da desaceleração nos setores de luxo direcionados a turistas internacionais.
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Necessidade de estratégias adaptadas para atrair compradores globais.
Ásia/China: Mudanças nos Hábitos
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Preferências de consumo em evolução; vendas de luxo estáveis em 2026.
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60% dos consumidores nos EUA e Europa recorrem já a plataformas de revenda para artigos de luxo em segunda mão.
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Tendência crescente de produtos sustentáveis e experiências diferenciadas.
Desafios do Setor
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Inflação persistente e redução do consumo discricionário.
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Compras mais seletivas e maior interesse em produtos de segunda mão.
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Comparações difíceis nos resultados trimestrais exigem cautela.
Oportunidades
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Resultados positivos de empresas como a LVMH, com crescimento em todas as categorias e nacionalidades.
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Nova liderança criativa impulsionando inovação e envolvimento do consumidor.
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Marcas que se adaptarem rapidamente aos hábitos de consumo e tendências globais terão vantagem competitiva.
Perspectivas para 2026
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Crescimento resiliente, mas exige adaptação constante.
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Inovação, experiência do cliente e sensibilidade aos mercados locais serão chaves do sucesso.
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Oportunidades maiores em regiões com consumidores estáveis e mercados de luxo emergentes.
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