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    PRG220-Convento Francisco

    Portimão,
Preço do imóvel
12.000.000 €

O convento de São Francisco de Portimão e a Igreja de Nossa Senhora da Esperança, situavam-se num edifício construído na margem direita do rio Arade, a meia distância da antiga Vila Nova de Portimão e da foz deste rio.

A sua história tem início em data incerta no século XVI quando, por volta de 1516 e 1517, Simão Correia, capitão de Azamor, natural de Táboas da Rainha, terá cedido as suas terras aos frades observantes da província de Portugal para
a construção do convento, segundo Manuel Branco9 ou quando voltou do casamento de Carlos III e D. Beatriz, em Sabóia, no ano de 1530, conforme escreve frei Manuel de Lisboa Monforte (Monforte, 1751, p.328).

Trata-se, portanto, de uma das primeiras fundações deste ramo franciscano em Portugal e, como muitas vezes, pela iniciativa da nobreza.
Os frades permaneceram durante três anos nas casas cedidas pelo nobre, altura da reforma de D. João III, quando a Ordem franciscana se dividira entre a província de Portugal e a província dos Algarves passando estes frades e as suas casas a pertencer à segunda.

Em 1533, D. João III desejava que os Padres da Província da Piedade, instalados em Faro, tomassem a direção de um
convento de religiosas capuchas, proposta que estes recusaram. Frei João de Faro, provincial da ordem, sugeriu então que os padres observantes da província dos Algarves se instalassem no convento de Faro, que se encontrava acabado, para tomar cargo do governo das religiosas, deixando o convento inacabado de Vila Nova de Portimão para os padres da província da Piedade.

Assim sucedeu, com a aprovação de D. João III, e em 1541 passaram os frades da província da Piedade para Vila Nova de Portimão tomando posse do que já teria sido construído no local do convento (Monforte, 1751, p.328). Enquanto aí permaneceram os frades trataram de edificar o convento com rigor capucho, derrubando as casas que lá existiam por não corresponderem à forma de um convento nem ao seu modo de construir. No entanto, não tocaram na igreja que já existiria no local, dedicada a Nossa Senhora da Esperança possivelmente por Simão Correia que a venerava bastante11. Segundo Manuel Castelo Branco, esta igreja não será a que se encontra hoje no local mas sim uma pequena ermida que lhe serviu de base, mandada construir pelo nobre com entrada num portal em pedra de jaspe com um
brasão das suas armas (Monforte, 1751, p.328).  A igreja é assim o elemento mais antigo do convento, apesar da sua
construção em várias fases.

Tem uma planta retangular com a proporção aproximada de dois quadrados (Medinas, 1994, p.71), coberta por uma abóbada de berço em tijolo suportada por paredes grossas13. Na parede a Sul, sem contrafortes, por estar do lado do claustro, existiam as antigas fenestrações para os confessionários que eram acedidos pelo claustro e uma abertura para
a escada do púlpito inexistente.

Na parede Norte, contrafortada no exterior, existem ainda hoje quatro vãos, dois à altura do piso térreo e dois à altura do
piso superior, de dimensões maiores, que iluminavam a igreja. Quanto à hipotética ermida, pensa-se que a sua capela-mor seria marcada por duas colunas toscanas, ainda hoje existentes no local, ou então seriam a marcação de falsos transeptos evidenciando altares colaterais (Medinas, 1994, p.71).
Com a construção da capela-mor por Baltazar de Melo e Cunha passaram a contar-se três altares, um principal e dois colaterais, como seria habitual. As suas armas podiam ser vistas no cimo do arco da capela-mor coroando o espaço das suas sepulturas em 1585. Neste sítio também se podem observar trabalhos em escaiola, a imitar mármore com molduras de gesso em relevo (Palhinha, 1992, p. 6), sendo dos poucos vestígios da “decoração” da igreja que seria importante preservar.
O portal existente entre o nártex e a igreja possui um desenho gótico tardio com pormenores manuelinos com colunas torsas rematadas por pequenas bolas em relevo, que relembram a torsão característica de Boitaca no tempo do manuelino, equiparando-o a portais de igrejas do final do reinado de D Manuel.

Esculpido em mármore brechado, o desenho incompleto do portal deve-se à ausência do seu colunelo central (ou mainel), que possivelmente seria feito do mesmo material. Este portal seria a entrada para a antiga ermida que terá sido construída nos anos 30 do século XVI, depois da oferta das casas aos frades capuchos, ou até antes disso. Outra hipótese lançada é a igreja ter sido construída depois de Simão Correia voltar de África, suficientemente rico para se afirmar, colocando o brasão das suas armas sobre o portal, encaixando-o entre os três nichos da tradição capucha que pertenceriam à antiga fachada (Branco, 1982, p.3).
Com a construção do nártex com uma abóbada de berço17, a fachada passou a ser outra. Esta apresentou assim um portal de volta perfeita cunhado a pedra, de acesso ao nártex, e cunhais de cantaria irregular que contrastam com o friso de azulejos que bordavam o frontão triangular e a desornamentação dos campanários do lado direito, carecendo o campanário do lado esquerdo (Medinas, 1994, p.84). Possui uma janela que serve o coro-alto e, abaixo desta, existiria um painel em jaspe que, segundo o padre José Gonçalves Vieira, teria representada a Virgem e outras personagens em relevo.
Através de uma porta de verga recta em pedra na capela-mor, como em todas as portas no prolongamento da parede Sul da igreja, acedemos à casa da via-sacra (Medinas, 1994, p.74), que dividia a igreja da sacristia (ou, neste caso, a sala do capítulo) onde se tinha acesso ao piso superior para os dormitórios dos frades. Nesta sala também se encontraria um portal com motivos vegetalistas (Palhinha, 1992, p.9) que marca a entrada para a primeira sala do capítulo, onde Simão Correia e seu irmão, João Mendes Correia, terão sido sepultados (Monforte, 1751, p.328)19. Ao lado desta existe uma passagem para o rio rematada por um portal de recorte gótico tardio que estabelece a ligação do claustro com o exterior do convento.
Ao lado do nártex, depois da sala de receção ou portaria, terá sido construída a segunda sala capitular por António Palma Velho.

Como acontece em vários conventos e mosteiros e cumprindo a regra capucha, esta sala capitular apresenta forma rectangular, abóbada de berço, bancos laterais em todo o seu comprimento e duas janelas para iluminação natural. Seria aqui que os frades liam o capítulo das suas regras todos os dias, onde se confessavam e elegiam o seu guardião, sendo por isso a sala mais importante do convento a seguir à igreja (Medinas, 1994, p.78). Na continuação desta ala existiria ainda uma adega e mais três compartimentos de uso indefinido, correspondendo, possivelmente, às oficinas por ser habitual existir um lugar dedicado aos ofícios. Continuando no piso térreo, a Sul, encontrava-se o refeitório, de planta rectangular fazendo ligação entre as alas Este e Oeste do convento bem como a cozinha onde se encontraria a abertura para a chaminé (interrompendo a abóbada de berço), necessária para a confecção das refeições. Anexados a estes estariam outras salas destinadas à adega, oficinas e pataria (casa dos arrumos da cozinha e refeitório) (Medinas, 1994, p.79).
No piso superior encontravam-se os dormitórios organizados por corredores perpendiculares entre si, paralelos ao claustro, cobertos por abóbadas de berço rematadas por janelas de sacada nos extremos. Em cada dormitório apenas haveria espaço para a tarimba (pequena cama de madeira) e uma banqueta, obtendo luz e contactando com a paisagem exterior através de uma janela.
Um dos dormitórios poderá ter servido os doentes da peste pela existência de uma varanda a Sul, no final do corredor, com um banco corrido em pedra, segundo Manuel Branco (Branco, 1982, p.5). No entanto Jaime Palhinha defende que nesta ala seriam as celas dos frades e a cela maior seria para o guardião ou um visitante ilustre (Palhinha, 1992, p.6) por ter uma posição privilegiada em relação ao rio e ao Sol, situando a enfermaria na ala Oeste21, com acesso ao coro-alto. No final do corredor desta ala estaria situada a biblioteca e várias salas destinadas a salas de aula, sendo possível aceder directamente ao exterior (cercado) através deste espaço, por a cerca se encontrar aí, a uma cota mais elevada. Já no final do corredor da ala Este, existia uma relação com o exterior idêntica, mas com varanda e uma escadaria que levava ao refeitório e ao pátio Sul.
O desenho em U deste pátio deve-se à ligação feita pelo corpo a Sul, que conecta a ala Este com a Oeste do convento sendo ladeado pela cozinha, refeitório, adega e oficinas, no piso inferior, e celas e biblioteca, no piso superior. No centro existiria uma cisterna que serviria a cozinha para a confecção dos alimentos assim como a rega das hortas na cerca.
Na parte central do convento encontra-se o elemento mais interessante, também por se encontrar em melhor estado de conservação do complexo arquitectónico – o claustro. Um rectângulo de, aproximadamente, 13×15 metros com três arcos a Norte e a Sul, e quatro arcos a nascente e poente, conferindo um ritmo diferente do habitual nas suas fachadas, representado uma excepção aos claustros capuchos22, que tinham o mesmo número de aberturas em todos os lados definindo uma planta quadrangular (Medinas, 1994, p.76). Possui dois andares suportados por arcos de volta perfeita no résdo-chão (Branco, 1982, p.5) e arcos abatidos no primeiro piso, possuindo aqui abóbadas de berço enquanto que no piso inferior são de arestas cruzadas. O estilo chão do claustro está presente na sobriedade da sua decoração e na altura diferente dos dois andares remontado o segundo andar a uma construção mais tardia, possivelmente entre o final do século XVI e início do século XVII (Branco, 1982, p.5). No centro deste claustro encontram-se duas aberturas para a primeira cisterna, sendo que na cozinha existiria uma segunda cisterna (Monforte, 1751, p.332)23 e posteriormente terá sido construída uma terceira no pátio Sul. A existência destas cisternas deve-se ao facto da ausência de água potável no convento e da sua necessidade para a cozinha e agricultura.
Quanto à cerca, característica deste tipo de conventos, era o local de produção de bens alimentares para o sustento dos frades. A escolha do local de implantação do convento já previa esta necessidade procurando os solos mais férteis e em proximidade com a água para a rega das hortas e pomares24, no entanto, neste caso, o rio Arade não teria água potável pela sua proximidade com o mar25. Para além disso, também possuía um sistema hidráulico para captação interna das águas pluviais composto por cisternas no centro do claustro, no pátio a Sul, como já foram referidas, e poços distribuídos pelacerca (Xavier, 2004, p.57).

Existia assim uma separação “óbvia” entre o exterior e o interior do convento, incluindo o espaço da cerca, para evitar a profanação do espaço sagrado e os proteger da livre circulação e tentações exteriores. (Xavier, 2004, p.52)

Esta delimitação apenas era quebrada por pequenas capelas ocultas pela vegetação da mata, onde os frades se recolhiam para meditar e, ao mesmo tempo, observar o mundo exterior, como miradouros secretos (Xavier, 2004, p.65).
É possível concluir que a construção de todo o complexo foi feita em várias fases. A primeira corresponde à igreja primitiva e ao portal manuelino nos anos 20 e 30. A segunda fase terá ocorrido por volta dos anos 70 com a ideia do nártex e o respectivo coro, o alargamento da capela-mor por Baltazar de Melo e a construção da segunda sala capitular. A terceira fase pertencerá aos finais do século XVI com a construção dos corpos laterais e o do claustro central (Branco, 1982, p. 5).
O estado de degradação do convento, mesmo enquanto se encontrava em funcionamento, seguramente com diversas reformas e manutenções nos séculos seguintes, deveu-se principalmente ao terramoto de 1755, que fez ruir a abóbada da igreja, assim como outros abobadamentos do convento26, seguido de um maremoto inundando-o por completo27. Depois, com a extinção das ordens religiosas em 1834, a situação começou a agravar-se com os diferentes proprietários, nomeadamente a 24 de Abril de 1884 quando deflagrou um incêndio na igreja que, na altura, servia de depósito de cortiça a Jeronymo Baudilio Buissel (Vieira, 1911, p.50), e que provocou, novamente, a queda da abóbada da igreja28. A partir dessa data o edifício ficou abandonado até ser adquirido por José Maria Eugénio d’Almeida num leilão e arrendado em
1911 (Marado, 2006, p.76) a José António Júdice Fialho para servir a indústria piscatória (Vieira, 1911, p.50) instalada na sua fábrica de conservas situada a alguns metros do sítio do convento. Em 1993, como propriedade dos herdeiros de Júdice Fialho, foi classificado como Património de Interesse Público encontrando-se em estado de degradação até aos dias de hoje.

Mas recentemente, no ano de 2003, iniciou-se um projeto de requalificação propondo a instalação de um novo hotel no convento encontrando-se até aos dias de hoje em fase de aprovação.

A área do terreno cedido por Simão Correia é desconhecida, no entanto a parte cercada de hoje em dia possui cerca de 15.000 m2 contando com 1.200 m2 da área da implantação do convento (Palhinha, 1992, p. 3).

O restante terreno correspondia ao lado poente do edifício onde se localizavam os terrenos de cultivo: horta, pomar, vinha e figueiral. (Palhinha, 1992, p. 6)

O acesso ao convento era feito através do rio pelo cais que aí existia a Nordeste ou através do rossio (Palhinha, 1992, p.3, fig.7) correspondendo ao principal momento de aproximação ao convento por terra por representar o espaço de chegada e a mediação entre o caminho para entrar no edifício conventual e o caminho para aceder à cerca.

A área total da construção edificada é de 2500m2, divididos por dois pisos (rés- do-chão e primeiro andar) e pelas duas cisternas (a do claustro e a do pátio Sul) (Palhinha, 1992, p.3).

Neste espaço, os frades criaram uma “pequena cidade” onde constava a igreja, claustro, salas capitulares, celas, refeitório,
cozinha, enfermaria e outras dependências conventuais construídas em pedra e tijolo, sendo este mais utilizado em abobadamentos e a primeira nas paredes mais grossas.

O convento de São Francisco de Portimão encontra-se hoje bastante degradado face ao longo período em que se encontra devoluto. Neste momento, o terreno da propriedade do convento é privado, sendo propriedade dos herdeiros.

A área desta e do rossio encontram-se completamente desqualificados e cobertos por vegetação sendo que o lado da cerca que os dividia, a Norte, desapareceu quase por completo.

A restante cerca a Oeste continua a servir o seu propósito de contenção das terras e entrada para o rossio.

A volumetria geral do convento é reconhecível, no entanto a maior parte das coberturas e a fachada Sul da biblioteca ruíram por completo.

Da restante construção visível através do exterior, são poucos os elementos que se encontram na sua forma original, salvo alguns vãos e o portal principal.

No seu interior é de realçar o valor da construção que ainda se mantém, sendo percetível a espacialidade de grande parte das salas e todo o claustro.

No piso inferior ainda podemos encontrar o portal manuelino que divide o nártex da igreja, parte da porta com motivos vegetalistas, de ligação da sacristia com a primeira sala do capítulo a Este e o trabalho em escaiola presente no teto da ampliação da capela-mor.

No piso superior conservam-se apenas as fachadas e alguns vãos, sendo que o piso das celas a Sul ruiu, tal como parte do piso da biblioteca.

Neste mesmo piso, na ala Este, resiste ainda à passagem do tempo o volume correspondente à chaminé da cozinha. Contudo, perdeu-se a compartimentação das alas em celas e o piso encontra-se ocultado pela vegetação.

Ainda no piso superior, o claustro continua com a sua cobertura inclinada apesar da queda de uma pequena parte a Norte, tal como na igreja que ainda possui parte da sua cobertura que, como foi referido anteriormente, ruiu por diversas vezes.

O estado de degradação do convento permite-nos uma maior compreensão do sistema construtivo designadamente da técnica e dos materiais que foram utilizados nas paredes e pilares que, nos tempos em que o convento servia o uso religioso, estariam ocultos pela cal branca.

Entre tijolos e pedras destaca-se a utilização do grés-de-Silves como material estrutural, principalmente nos pilares do claustro. A sua aplicação aqui torna-se peculiar pelo facto de não ser um material natural de Portimão, sendo este aplicado na igreja matriz (mármore) e o grés-de-Silves no castelo e igreja matriz de Silves.

Uma das hipóteses lançadas é baseada no local de implantação do convento, perto do rio e longe da serra (onde se encontraria mais pedra), desta forma, o meio de transporte preferido pelos frades terá sido o rio transportando o grés vindo de Silves para a construção do convento, demonstrando a capacidade financeira e o investimento feito nesta obra.

Apesar desta condição, há muito tempo que a intenção da câmara municipal é a reabilitação do complexo.

Este processo prolonga-se há vários anos e o conjunto edificado contínua em estado de ruína ameaçando que um dos poucos edifícios de reconhecido valor patrimonial de Portimão se perca para sempre.

Tendo em conta o exposto, considerámos ser importante uma intervenção arquitetónica que se preocupe com a espacialidade, evolução do convento ao longo dos tempos e materiais utilizados, respeitando-os e reinterpretando-os.

Esta passagem pela história da ordem de São Francisco, deste tipo de conventos, e deste em particular, permite-nos compreender a importância e localização estratégica desta estrutura.

Para além da volumetria do complexo conventual, a sua posição no território não foi casual, tirou partido da topografia, e criou um espaço cercado de cultivo característico deste tipo de conventos, que, apesar de ser “apenas um muro” não pode ser esquecido.

Este é tão importante quanto o edifício construído e, por consequência, também se encontra em estado de ruína podendo, obviamente, participar da vivência da cidade atual como um conjunto edificado interior/exterior.

Outro aspeto importante, que só é percetível depois de estudar o modo de vida mendicante, é a razão pela qual este edifício foi construído – um edifício comunitário ao serviço das comunidades urbanas pode e deve continuar a servir este princípio.

Em 2010 já existiu um projeto para uma unidade hoteleira de 4 estrelas com 124 camas.

O convento encontra-se abandonado desde a sua utilização como armazém de apoio à atividade conserveira, apresentando atualmente um avançado estado de degradação. (Marado, 2006)

imagem
Desenhos técnicos – Corte BA – Convento de São Francisco. Créditos: Santos Pinheiro – Arquitetos Associados, Lda. 

 

Desenhos técnicos – Alçados – Convento. Créditos: Santos Pinheiro – Arquitetos Associados, Lda.

 

Planta do rés-do-chão do Convento de São Francisco. Créditos: Palhinha, Jaime; Piscarreta, Alberto.

 

Planta do 1.º andar do Convento. Créditos: Palhinha, Jaime; Piscarreta, Alberto.

 

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  • Referência: PRG220-VJ
  • Estado: Para Recuperar
  • Objetivo: Venda
  • Tipo de imóvel: Quintas e Herdades
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A Certificação Energética classifica o desempenho energético de um imóvel numa escala de A+ (muito eficiente) a F (pouco eficiente) e recomenda medidas de melhoria a implementar ao nível do conforto térmico, destacando as de maior viabilidade económica.

(*) Devido à recente alteração da legislação sobre certificação energética de edifícios (Decreto-Lei n.° 1182013, de 20 de Agosto) e ao elevado número de processos em curso, o certificado energético deste imóvel já foi solicitado, mas encontra-se em fase de apreciação e desenvolvimento pelas entidades competentes.

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