
Um dos focos destes autarcas passa mesmo por captar investimento estrangeiro para a região norte. Este é, aliás, um objetivo do Greater Porto – uma estratégia dos municípios do Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia – que só desde 2022 já captou mais de 100 milhões de euros em investimento estrangeiro.
Os resultados já estão à vista: em 2023, foram contabilizadas mais de 3.570 empresas estrangeiras no Grande Porto, que promoveram a criação de 5.885 novos empregos, indica a brochura de apresentação da Greater Porto.
Este ano, os autarcas esperam atrair ainda mais investimento estrangeiro no MIPIM em várias áreas, como habitação, indústria, serviços, mobilidade, escritórios, logística, hotelaria ou smart-living. No Porto é o mercado alemão que tem mais impacto no investimento imobiliário, seguido do francês, britânico e americano. Em Matosinhos é o mercado norte-americano que tem maior peso. Já em Vila Nova de Gaia o principal mercado é o israelita.
Apesar de atualmente vivermos um “contexto complexo” marcado pela crise económica e política, Marta Pontes, vereadora do Turismo e Atividades Económicas da câmara de Matosinhos, afirma que há que reforçar os mercados já conquistados e ainda “encontrar alternativas e abrir canais que tradicionalmente não teríamos e poder, assim, transformar o futuro e aumentar a exposição a outros mercados que tradicionalmente não nos procuram”, disse citada pelo ECO.
Ao colocar no mapa os três municípios do Grande Porto, os autarcas também querem dizer ao mercado estrangeiro que este é “um território feliz, bom para se viver e sustentável, ao mesmo tempo que é economicamente viável e atrativo”, vincou Marta Pontes. E para o provar, as autarquias fazem-se acompanhar de 15 empresas do norte do país, algumas do setor imobiliário como a Emerge (da Monta-Engil), a Lionesa Business Hub e a construtora Garcia – Garcia.
(Idealista)